No mesmo dia em que escrevi sobre Horta Osório, ficou a saber-se que Durão Barroso foi nomeado presidente não executivo da Goldman Sachs International e conselheiro da Goldman Sachs, depois de ter passado pelos crivos das autoridades de supervisão bancária americana e britânica. Recorde-se que a Goldman Sachs, segundo a esquerdalhada uma entidade diabólica, não costuma recrutar patetas. Entre outros passaram por lá António Borges, Carlos Moedas, Mario Monti (ex-comissário europeu e ex-primeiro-ministro italiano), Mario Dragui (actual presidente do BCE).
Não tinha intenção de escrever sobre esta nomeação de uma criatura que, depois dos 10 anos como presidente da CE da UE, deve ser o político português com maior notoriedade internacional, até ver a profusão de reacções indignadas. Para só citar algumas: eurodeputados socialistas franceses sortidos não citados, designados por «França» e Marine Le Pen (Público), Jerónimo de Sousa (Negócios), Catarina Martins (DN).
Os argumentos são desesperadamente patéticos e não há um único que se esforce por demonstrar a existência de um conflito de interesses na passagem de um cargo sem responsabilidades financeiras especiais num órgão político-administrativo comunitário para um cargo não executivo num banco internacional de investimento.
Argumentos contra DB são só a expressão sinistra de inveja, da dor de cotovelo. Nem base têm...
ResponderEliminar