11/06/2016

SERVIÇO PÚBLICO: A Internacional da Indignação (10)


Outras indignações internacionais.

Um pouco por todo o lado, sobretudo em universidades americanas e inglesas, e muito especialmente, nas faculdades de «ciências sociais» que produzem pensadores que só encontram empregos públicos pagos pelos sujeitos passivos, a paranóia politicamente correcta anda à solta (ver exemplos no link acima).

À longa lista dessas paranóias adicionemos a «micro-agressão» racista que consiste em dizer que a «América é a terra das oportunidades», porque isso pode ter implícito que aqueles que não tiveram sucesso só podem responsabilizar-se a si próprios. Entendamo-nos: pode-se concordar que mesmo numa terra onde existe, apesar de tudo, mobilidade social e onde o esforço e a competência são valorizados, o insucesso de uma pessoa pode não se dever a essa pessoa; porém, chamar a isso «micro-agressão» racista é parecido com defender que o sucesso ou o insucesso de uma pessoa depende dos outros.

As universidades que já foram a pátria do pensamento livre e da livre expressão estão a entrar na idade das trevas.

2 comentários:

  1. Outra tragédia a que se vive nas Universidades americanas! A esquerda ganhou em toda a linha. A aparente derrota do comunismo serviu para baixar a guarda.

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  2. O acesso as ideias, mesmo as mais elaboradas e inovadoras já depende pouco das Universidades clássicas. Os Moocs e a web -TED por exemplo, instalaram o acesso ao conhecimento e inovação nas ideias ao alcance de quase todos os que queiram, gratuito, acessível e interessante. Um tudologo pode vir com todas as teorias que invente, que uma simples pesquisa na web , coloca nas mãos do mais afastado cidadão a possibilidade real de desfazer a teoria muito bem urdida. Basta que se apoie (como o Imp) o livre pensamento.

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