«Como diria o De Gaulle, o problema do Marcelo Rebelo de Sousa como chefe do Estado são dois: primeiro, não é um chefe, segundo, não manda no Estado.
Falta-lhe autoridade, falta-lhe uma visão, falta resolução. A falta de autoridade é uma consequência das outras coisas.
Pois ... Esta política do afeto funciona mas tem um prazo curto de vida. Já começa a abrandar. Se o Presidente da República é um senhor muito simpático que vai dar beijinhos a toda a gente que encontra e tirar aquelas fotografias com telemóveis ... como é que aquilo se chama?
Não [lhe vejo espessura]. E [Marcelo] não lhes traz nada: dá-lhes dois dedos de conversa e uma famazita local e mais nada, acabou. Nestas condições, que ele começou na campanha e continuou na
Presidência, o Marcelo tem muito pouca autoridade. A autoridade exige uma certa gravitas e uma certa distância, e ele tem pouca autoridade neste momento.
Ele fala de tudo, mas diz lugares comuns sobre tudo, incluindo coisas que não sabe.
Não falar ou dizer o que o Marcelo diz é a mesma coisa.
Não [tem pensamento próprio]. Continua a dizer, como o Cavaco, que é preciso que os portugueses se entendam. Esse é um desejo centenário e os portugueses nem por isso se entenderam.»
Excertos da entrevista ao Expresso de Vasco Pulido Valente
A noticia da minha morte é exagerada, mas não perco a esperança de ler muito tudologo a admitir saudades do Cavaco.
ResponderEliminarPadrinho da geringonça?
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Quem baptizou a geringonça de geringonça não foi Paulo Portas. Foi Vasco Pulido Valente, que por acaso também baptizou Guterres de picareta falante.
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