Não vou repetir os argumentos de João Miguel Tavares as propósito das teses de Fernando Rosas descritas no artigo do Público «Para Fernando Rosas, só a História pode salvar o futuro».
Saliento apenas que, como bem observa JMT, para Rosas e para os marxismos de todas as tendências, desde os clássicos até ao marxismo cultural, que é o substrato teórico do politicamente correcto, «a História é a retaguarda da política» ou, parafraseando von Clausevitz, a História é a Política por outros meios, como afinal todos os ramos do conhecimento humano. Dito de outro modo, as ciências são ciências de causas, tal como as práticas que só se justificam pelos seus fins – por exemplo o jornalismo ou é de causas «justas», ou está a serviço de causas «injustas».
A essa luz, a História de Rosas é como a «Biologia de Classe» do estalinista caído em desgraça Trofim Denissovitch Lyssenko – um mero instrumento para justificar o caminho inelutável para o socialismo, a «sociedade sem classes»
Rosa & Teixeira, ao que parece bons na tesoira e na agulha. Pelo menos deu para «cultivar» a famelga, na modista de Lyssenko. Por tabelião, deu para ter clientes famosos pelo uso da gaveta (v.g., engavetar o social).
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