É ensurdecedor mas por vezes audível. Como ontem, em que se fez ouvir a voz de António Galamba com um artigo no jornal i a propósito do 42.º aniversário da fundação do PS, onde escreveu sobre o que para ele parece ser a "afundação" do PS pelos afundadores:
«É cívico reconhecer que, apesar dos esforços, a realidade dos números da economia são preocupantes, no território nacional e na relação com o exterior (Portugal com défice externo pelo quarto mês seguido).
É cívico sublinhar que é impossível encontrar um sentido de equilíbrio na governação quando quem apoia o governo no parlamento todos os dias procura marcar a agenda política do dia, apresenta propostas de aumento da despesa, direta ou indireta, e exercita a criatividade política em torno do magno debate sobre a designação do cartão oficial de identificação. A quadratura do círculo é um programa de televisão, nunca será um modelo de governação, porque o cobertor não estica. O facilitismo é o principal adversário da previsibilidade prometida: saber com o que podemos contar, agora e no futuro próximo, para evitar as políticas iô-iôs que mudam em função das circunstâncias ou dos políticos no poder.»
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