«O acompanhamento justifica-se não só pela questão legal, mas porque o Estado é também parte interessado. É pela irresponsabilidade do PSD e do anterior primeiro-ministro em relação a estes assuntos, que estamos todos a pagar caro os erros desse desleixe – como é exemplo vivo disso o caso do BANIF» disse João Galamba, lente da Mouse School of Economics e secretário nacional do PS cujo secretário-geral José Sócrates acolitado por Santos Ferreira e Armando Vara assaltou o BCP, o maior banco privado português.
«Não só é legítimo como também é importante que o primeiro-ministro se preocupe com a banca nacional» disse na SIC Miguel Sousa Tavares, compadre de Ricardo Salgado, o Dono Disto Tudo e em particular do BES.
«Justifica-se essa intervenção, a pensar na estabilidade do sistema financeiro (…) e uma vez que se trata de cumprir a Constituição a posição do Presidente só pode ser de apoio a esse cumprimento», disse o presidente da República professor Marcelo, amigo de Ricardo Salgado e com uma «eterna namorada» que última reunião antes do resgate do BES «tomou a palavra para realçar a honra … de integrar o Conselho de Administração». Cumprir a Constituição? Honra? Valha-nos Deus.
O que há de comum no software mental das três luminárias citadas quando se pronunciam sobre a mais amplificada e para angolano ver do que real intervenção de António Costa nas movimentações em curso na banca?
Tiveram um apagão. A memória sumiu-se e com ela a lembrança dos 36 anos que vão de 1975 a 2011 de intensa intervenção dos governos na banca assumindo diversas formas: desde a nacionalização e a tutela dos bancos públicos (mais de 90% da banca) nos quase 20 anos seguintes, até à atracção fatal entre a banca do regime e o poder incluindo o escandaloso conúbio entre os socialistas e os Espírito Santo com as consequências conhecidas, passando pelo assalto da clique socialista comandada pela dupla Sócrates-Vara ao BCP, o maior banco privado.
Actualização:
Para além das agitações mediáticas, a intervenção do par Costa-Marcelo não parece ter tido efeitos práticos nas negociações cujo fracasso o Financial Times anunciou. Tudo indica que a Padeira de Aljubarrota angolana quer mesmo ficar com a participação do BPI no BFA, participação que representando a maior parte dos seus lucros.tem dado imenso jeito ao BPI.
Os apagões são o Hades desta gente.
ResponderEliminarApagou-se que dos 3 filhos de Baltazar Rebelo de Sousa, o único que não foi ao aeroporto despedir-se dos Pais foi... guess who...