21/02/2016

O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (131) – Ancorados no complexo político-empresarial socialista

«É por isso que quando ouvimos pessoas como Jorge Coelho pedirem a demissão de Carlos Costa então temos a certeza de que o governador pisou os calos de muita gente em Portugal. Gente essa que agora se está a vingar. Jorge Coelho é o representante máximo de uma classe empresarial que viveu ancorada num sistema podre que misturou banca, empresa e políticos. A Mota-Engil, empresa que liderava, era a maior cliente do Banco Espírito, chegando a ter uma dívida de 760 milhões de euros. É preciso dizer mais? 

No caso dos lesados, o Governo, ao transformar um problema judicial numa questão política, está a passar a fatura aos contribuintes. Não se iluda. Serão os seus impostos, direta ou indiretamente, a pagar a fatura. E se eu até admito que o Estado possa contribuir para quem investiu o pouco que tinha recuperar alguma coisa, não aceito a ideia de suportar especuladores ou quem apostou vários milhões de euros em dívida de uma empresa privada. E muito menos que para garantir o apoio dos partidos da esquerda radical se coloquem em causa instituições que são o suporte da nossa sociedade.»

João Vieira Pereira, no Expresso

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