Porquê ao ler este artigo de Pinho Cardão (do 4R) no Jornal i sobre «o alquimista de Veneza (que) acabou enforcado em Munique», a propósito dos alquimistas políticos que surgem nas democracias, me ocorreram prontamente os nossos (vade retro) José Sócrates e António Costa?
Não vou (re)contar a estória toda de Marco Bragadino, mas apenas recordar que começou em Florença por pretender curar a infertilidade da Grã-duquesa com a pedra filosofal e acabou em Landshut, onde prometeu criar ouro para o Duque da Baviera pagar as suas dívidas e, já que estava lá, curar-lhe as enxaquecas. Face ao insucesso, por sua ordem foi executado em Munique, para o que foram necessários três golpes de espada para o decapitar. Pelo meio, fugiu aos credores em Florença para Roma onde se abrigou num convento dos frades Menores Capuchinhos; chegou a Veneza como alquimista para outra vez criar ouro, sem sucesso, de onde fugiu para Pádua, onde finalmente se colocou ao serviço do Duque da Baviera que poria fim aos seus truques.
Chegado aqui, interrogo-me onde está o nosso Duque da Baviera e se, quando e como ficarão os citados sob a lâmina da sua espada?
Quando o nosso Duque da Baviera aparecer irá haver "pranto e ranger de dentes". Espero que não demore muitas semanas
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