A praga do politicamente correcto que contamina as universidades americanas continua em expansão por esse mundo. Leia-se aqui o ponto de situação do Telegraph nas universidades inglesas onde o politicamente correcto «está a assassinar a liberdade de expressão». Alguns exemplos da paranóia:
- Oxford está a considerar a remoção de uma estátua de um seu aluno e benfeitor célebre – Cecil Rhodes – instalada à entrada de um edifício cuja construção fora por ele paga;
- Professores de várias universidades referem ter sido intimidados online por estudantes que não concordam com os seus pontos de vista;
- Nos últimos meses estudantes de várias universidades opuseram-se a conferências por pessoas ou com temas que alguns consideraram ofensivos;
- Em Setembro a universidade East Anglia (a mesma onde há alguns anos foram detectados estudos sobre o aquecimento global com dados manipulados) proibiu estudantes de usarem sombreros oferecidos por um restaurante mexicano porque uma associação de estudos considerou que tal seria racista;
- A universidade de Oxford cancelou um debate sobre o aborto porque estudantes reclamaram que seriam ofendidos pela presença no painel de «uma pessoa sem útero» - homem, no seu patuá pc;
- Estudantes da universidade de Cardiff tentaram banir a feminista alemã Germaine Greer por ter escrito que um homem castrado não se comporta como uma mulher o que seria ofensivo para os transexuais.
Por falar em «pessoa sem útero», nova entrada para o Glossário das Impertinências:
Homem (pc)
Uma pessoa sem útero, segundo patetas politicamente correctos de Oxford
Pela Europa fora, quando as Universidades foram criadas na Idade Média pela Igreja Católica Romana, estas eram centros de estudo, de aprendizagem e de controvérsia. Mesmo hoje, as "normas" que regem um doutoramento dali derivam. Aprendia-se a saber contrariar (controvérsia), a saber "discutir" (no bom sentido).
ResponderEliminarEm todas as épocas sempre houve os inimigos da verdade. Basta estudar os temas "Cruzadas", "Inquisição" e "Galileo". Agora, amanhem-se com a "cruzada islâmica".
Renegar os pontos fortes, os pontos chaves do passado é passar-se um atestado de óbito.
Pasmo como em Inglaterra, os professores amoucham nas parvoíces do politicamento correcto.
Nas grandes Universidades inglesas não havia "programa para a cadeira X". Os neófitos valiam-se do apoio de um mais velho e estudavam a "personagem" do professor.
Eu estava quase a desejar-lhe um Santo Natal mas depois lembrei-me de ir verificar com a compliance cá da empresa.
ResponderEliminarSó lhe posso desejar umas festas felizes e um próspero 1437/8!
Agent Provocateur
O Natal é sempre santo porque é a comemoração do nascimento do Salvador (em aramaico ou em hebraico, Jesus). E estes dias não são os dias da família. São os dias em que nós reverenciamos a Sagrada Família. Jesus e a Igreja foram mortos várias vezes. E, desde há uns 2000 anos, sempre ressuscitaram. Uma teimosia do Divino.
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