A semana passada citei João Vieira Pereira, a explicar no Expresso o silêncio dos empresários portugueses face à troika em construção PS-BE-PCP-BE pela adoração do sonho socialista e o gosto pelo colinho do Estado.
Como todas as generalizações, também esta se arriscava a ser injusta para com os empresários que têm pesadelos socialistas e e falta de gosto pelo colinho do Estado. Não serão muitos mas pelo menos são 115, tantos quantos os que assinaram o Manifesto das Empresas Familiares, cuja leitura se recomenda.
Num país em que a cobardia é endémica e a frontalidade é a mais rara das virtudes, devemos valorizar esta iniciativa de gente que já fez e faz mais pelo país do que jamais farão os exércitos de apparatchiks, de políticos de vão-de-escada, de funcionários de partidos, de profissionais do sindicalismo.
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