«Poder dos bancos para reverter venda da TAP causa dúvidas
Não há consenso sobre a validade do acordo que a Parpública negociou com os bancos, dando-lhes o poder de obrigar o Estado a renacionalizar a companhia aérea»Uma vez mais, o texto tenta confundir a eventual execução de uma garantia do Estado com a renacionalização. Para confundir ainda mais, cita António Costa que terá dito que o governo anterior «fingiu» privatizar a TAP mas na realidade estava a assumir o risco da dívida. Ora acontece que, sendo a TAP uma empresa pública, o Estado já tinha assumido o risco de uma dívida que vem crescendo há décadas. Ao vender a maioria na TAP e transferir a sua gestão para gente profissional que mete o dinheiro onde põe a boca, o Estado pode ter esperança que, garantindo a dívida que vinha do passado, a dívida não crescerá no futuro e a dívida do passado talvez se consiga pagar.
É mais um exemplo do Efeito Lockheed TriStar: para (não) salvar o dinheiro que está enterrado na TAP devemos continuar a sepultá-lo lá.
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