(Uma espécie de continuação daqui)
Se Nelson Mandela tivesse conhecimento do último documento produzido pelos seus sucessores sobre política externa que este mês será discutido no congresso do ANC, a decorrer até ao próximo dia 18, deveria estar a revolver-se no túmulo. Segundo esse documento, a queda do Muro de Berlim não é o símbolo da libertação dos países da Europa de Leste da tutela soviética mas o símbolo do lamentável triunfo do imperialismo ocidental.
Os protestos na praça Tiananmen em Pequim são contra-revolucionários e inspirados pelos Estados Unidos. A invasão russa da Ucrânia é um conflito «dirigido por Washington». As políticas americanas na África e no Médio Oriente têm como «único propósito» derrubar governos democráticos. Ainda segundo o documento a África do Sul deverá promover o encerramento das bases militares americanas em África como «parte do movimento revolucionário internacional para libertar a humanidade do domínio imperialista».
(Fonte: Economist)
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