08/10/2015

Encalhados numa ruga do contínuo espaço-tempo (49) - Explicando a coisa por miúdos

No domingo Costa defendia que a coligação PSD-CDS deveria formar governo por ter o maior número de deputados. Na 2.ª feira a Comissão Política do PS mandata Costa para falar com toda a gente, diz que não fecha a porta a entendimentos com a esquerda e com a direita e recusa um governo com a coligação por incompatibilidade programática. Ou seja só aceita entendimentos com comunistas e esquerdista que defendem a saída do Euro ou/e da União Europeia, o abandono da NATO, o incumprimento da dívida pública, as nacionalizações, etc. e tal.


E tudo isto porquê? Ora porque, segundo Costa, apesar de a coligação ter mais votos e mais deputados não tem legitimidade democrática para governar contra a maioria de esquerda. Ah é? E porque não pode a coligação com 38,5% dos votos governar se o PS em 2009 governou com 36,6%? Ora porque o PS é de esquerda, Costa é o ungido e uma coisa é ter menos votos do que a esquerda e outra coisa é ter menos votos do que a esquerda mais a direita, porque, segundo Costa, é mais o que une o PS ao PCP e ao BE do que o que os divide (ver parágrafo anterior).

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