Vão decorrer obras em S Bento para acolher o novel deputado paraplégico do Berloque de Esquerda. Teremos um tetraplégico na próxima legislatura? Um exagero? De modo algum, pois, se se somos uma
democracia asmática, é porque já temos uma maioria de deputados com respiração assistida.
Os problemas não estão nos paraplégicos. Estão:
ResponderEliminar► Em que nenhuma estação do Metro de Lisboa tem WCs.
► Em que um para- ou tetraplégico não consegue usar o Metro de Lisboa. Mesmo que precise "só" de muletas é um drama. Sem o apoio dos Bombeiros ou de outras almas caridosas. Os ascensores são uma anedota triste.
► Um inválido, deficiente físico ou grávida/do, entra num transporte público e estão umas gajas novas, saudabilíssimas, nos lugares a eles reservados, e que não levantam as nalgas e lhos dão. Estão a ler; ou com auscultadores nos buraquinhos.
► Nos políticos, servidores da nacinha, que têm "reformas". De quê? De servirem o País, ou de se servirem dele?
► Em que ser-se político é depender de um, ou vários, tachos.
► Em ver as profissões declaradas, oficialmente, pelos deputados. É de chorar. Porque fomos nós que colocámos lá estes filhos de uma mãe querida.
Sobretudo, segundo os meus aturados e deprimentes estudos, 80% dos portugueses são estúpidos e, dos 20% restantes 3/4 são ignorantes.
Atenção que inteligente e esperto são dois atributos incompatíveis na espécie humana. Talvez por isso há a "esperteza saloia", mas não há a "inteligência saloia".
Abraço (de pêsames)