Outras coisas: «Para mim Costa não é um mistério», «Coisas que outros escreveram sobre Costa, as quais...»
«António Costa fala, com orgulho, da gestão que fez na Câmara de Lisboa. Em 2014 a receita de impostos da edilidade da capital subiu quase 30%.
Um aumento que os responsáveis da CML desvalorizam porque, dizem, cobram as taxas e impostos mais baixos, o que é verdade no que diz respeito ao IMI (0,3%) e ao IRS, onde devolvem 2,5% aos munícipes. O pior é o plano de taxas e impostos para 2015. Em primeiro lugar, a Câmara decidiu acabar com a taxa de conservação de esgotos que era paga em Outubro e "diluí-la" na factura da água, mas depois criou outro imposto para a substituir. Tudo tem sido feito sem grande alarido, de modo a que os munícipes só se apercebam à medida que vão recebendo as contas para pagar.»
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Ora, a Câmara de Lisboa, ainda com António Costa como presidente, decidiu cobrar uma Taxa Municipal de Protecção Civil de valor igual ao da antiga Taxa de Conservação de Esgotos, ou seja, no meu caso, de 108,35 euros. Assim, se somarmos o correspondente a oito meses dessa taxa (72,23 euros) aos 287,87 já pagos em taxas relativas à água, obtém-se um valor de 360,1 euros que mais do que duplica o total que era pago no mesmo período do ano passado (161,18 euros) em taxas da factura da água e conservação de esgotos. Na realidade, o aumento de um ano para o outro é de 223,4%, o que não encontra justificativo algum, mesmo que exista um ligeiro aumento de consumo de água. E, como estamos em período eleitoral, é natural que a Câmara de Lisboa só comece a enviar os avisos de pagamento do novo imposto depois de 4 de Outubro, para não indispor os eleitores. »
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«Os impostos escondidos de António Costa em Lisboa», Francisco Ferreira da Silva no Económico
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