Já em várias situações no (Im)pertinências colocámos em dúvida a fiabilidade das sondagens da Eurosondagem, uma empresa de Rui Oliveira e Costa, ex-deputado e dirigente do PS e comentador desportivo.
Uma vez mais a dúvida se levanta quando comparamos as sondagens da Eurosondagem para as Legislativas com as outras duas. Por exemplo entre os dias 20 e 26 foram publicadas 12 sondagens da Intercampus e da Universidade Católica e todas elas dão vantagem crescente à coligação sobre o PS: entre 3% e 5% a primeira e entre 5% e 7% a segunda. Em total contradição, a sondagem da Eurosondagem do dia 25 dá uma vantagem de 0,5% ao PS.
É certo que a sondagem da Eurosondagem é sobre uma amostra maior (1.548) do que as restantes (Intercampus 1.024 e UC 1.027) mas o somatório da dimensão destas duas amostras (que se podem considerar independentes) é maior do que a da Eurosondagem.
Ora as sondagens da Eurosondagem dão imenso jeito à imprensa amiga que a partir delas escreve a lengalenga habitual sobre o «empate técnico», o que em político-jornalês quer dizer a mesma coisa do que «razões técnicas» para explicar as grossas broncas em coisas que deveriam funcionar e não funcionam.
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