Fiquei a saber pelo artigo «A ideologia de género, que género de ideologia é?» do padre Portocarrero de Almada que foi aprovada pelo ISCTE com distinção uma tese de doutoramento cuja tema central é «o género de cada um depende da identidade de género e não de características do corpo, como a genitália».
Se não fosse a alienação terminal ou, na melhor hipótese, o pavor de serem criticadas por práticas discriminatórias, seria impensável as sumidades académicas dedicadas às ogias que hoje infectam os currículos das universidades aceitarem uma tese sobre tal tema baseada em 22 entrevistas a transexuais, «79 artigos publicados nas edições electrónicas dos quatro principais diários», «uma extensa reportagem de uma revista semanal» não identificada, «o debate parlamentar» que antecedeu a aprovação da correspondente lei; «a transcrição de um programa de televisão emitido pela RTP» não citado; «a mensagem do presidente da República», e «quatro comunicados emitidos pela maior organização de direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgénero (LGBT)».
Estamos, pois, no domínio da ideologia em estado quimicamente puro, ou seja em pleno campo do politicamente correcto. Como escreve Portocarrero de Almada, «a ideologia de género não engana: o seu carácter predominantemente ideológico. Se se tiver em conta que já Engels afirmava que a primeira luta de classes é a que ocorre no âmbito do matrimónio e que a dialéctica do feminino e do masculino deve ser abolida, não é temerário afirmar que a ideologia de género é neo-marxista.»
Mas o que se pode esperar do iscas Tê?
ResponderEliminarAbraços