Depois do outdoor de estética maoísta e poucos dias depois o outdoor associando subliminarmente o querido líder engavetado em Évora ao desemprego, seguiu-se hoje a demissão de Ascenso Simões, o director de campanha do PS, com uma explicação que é uma sugestão bastante mais do subliminar para o actual líder se demitir.
«Quem é responsável por uma máquina deve assumir todas as falhas que ela demonstra, deve tirar ilações de tudo o que, publicamente, se reconhece como erro», escreveu na sua página do Facebook Ascenso Simões, no mesmo Facebook onde em Outubro do ano passado escrevera a «missiva protesto» ao PR exigindo a Cavaco Silva que atribuísse àquele que viria a ser preso poucas semanas depois «a mais alta condecoração que o Estado Português entrega a todos os que exerceram a função de primeiro-ministro».
Nada acontece por acaso. Quem está por trás de tudo isto? Estará aquele que alguns intuíram ao recriarem o cartaz de estética maoísta?
E porquê estaria por trás aquele que pode estar por trás? O que teria sido diferente se a sua obra tivesse sido exaltada e se tivessem mantido as visitas ao estabelecimento prisional de Évora pelo outro que lhe ocupa o lugar? Nunca saberemos.
ACTUALIZAÇÃO:
Entretanto hoje (2.ª feira) ficou-se a saber que Ascenso Simões será substituído na direcção da campanha do PS por Duarte Cordeiro, um dos quatro deputados do PS de tendência Syriza que votaram a favor do não pagamos (eles chamaram-lhe reestruturação da dívida). É mais outro ziguezague de Costa a mostrar que não tem uma visão para o país e está simplesmente a tentar segurar as pontas do PS.
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