«Não há dúvidas de que o reconhecimento tardio da independência de Angola levou a que nem sempre as relações com Portugal sejam boas. Há coisas que deixam marcas para sempre», disse Otelo Saraiva Carvalho comandante operacional da revolta militar de 25 de Abril e cúmplice dos atentados bombistas das FP25.
Não vou discutir as ideias da criatura, vou apenas contrariar a semântica lembrando que em 1975 a potência colonial se demitiu das suas responsabilidade de organizar um processo eleitoral minimamente decente, que a tropa de que ele foi um dos chefes fugiu como ratos das colónias, deixando-as à mercê de bandos armados e assim o poder foi entregue a um desses bandos, precisamente o promovido pelas correntes políticas e ideológicas que suportaram e usaram a criatura. Um bando que se foi convertendo durante 40 anos no suporte de uma cleptocracia extractiva.
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