(Uma espécie de continuação daqui)
… «e sequestrado … vítima de uma golpada, seduzido por uma desconhecida no Cais do Sodré, … depois, uma terceira pessoa entrou no veículo, e obrigou-o ir a uma caixa multibanco. Aí foi forçado a levantar 200 euros. ... depois de tudo, ainda foi levado para outro local e fechado na bagageira … , enquanto os assaltantes levantavam mais dinheiro. Ao todo, foi roubado em 600 euros. A noite terminou com a vítima abandonada na via rápida.»
Seria certamente um levantamento nacional, com o futuro presidente da Nóvoa e o futuro primeiro-ministro de Portugal a juntarem as suas vozes ao coro dos indignados, os tambores do jornalismo de causas a rufarem, todos exigindo a prisão do motorista, a expulsão da Uber e o mais que lhes aprouvesse.
Como tudo aconteceu num táxi devidamente licenciado, conduzido por um motorista devidamente dotado dos conhecimentos técnicos e devidamente dotado dos requisitos de urbanidade indispensáveis para lidar com o público, a coisa é normal.
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