Recapitulação:
Segundo os números da UNODC, com 444,1 chuis (inclui PSP e GNR) por 100.000 habitantes, somos o terceiro estado mais policiado da Europa, apenas ultrapassados por Malta e pela Irlanda do Norte.
Segundo os números divulgados pelo SOL, 10% dos 21 mil polícias são sindicalistas de 13-sindicatos-13 diferentes e faltaram o ano passado 23 mil dias por actividades sindicais. 600 dos 2.100 sindicalistas são dirigentes e cada um tem direito a 4 dias de folga por mês, os restantes 1.500 são delegados sindicais e podem ter 12 horas de folga por mês. As folgas não usadas acumulam-se como «créditos» para o mês seguinte. Dirigentes e delegados sindicais não podem ser transferidos de local de «trabalho» sem acordo expresso.
Entre esses 13 sindicatos encontra-se o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) que representa os oficiais da PSP com licenciaturas. O seu presidente fez declarações a vários jornais (incluindo uma entrevista ionline de ontem) expondo a roupa suja e abriu uma guerra com os outros sindicatos. O SNOP é agora um sindicato traidor.
Capitulação:
«Tranquila e sorriso no rosto. Foi assim que a ministra da Administração Interna recebeu ontem o maior sindicato da PSP.
A promessa da admissão de 500 novos polícias por ano, a partir já de 2016, até 2019, para compensar e as saídas, o horário de trabalho manter-se nas 36 horas semanais e a cedência a uma das principais e mais difíceis reivindicações sindicais: a pré-aposentação aos 55 anos, sem cortes e sem necessidade, como agora, de autorização superior do diretor nacional da PSP, sempre moroso.
"Algo de impensável há uns meses e que contraria tudo o que tem sido a linha política dos Governos, nos últimos anos", reconhece o presidente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP)». (DN)
Outros casos de polícia: (1), (2), (3), (4), (5), (6) e (7).
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