«Durante a manhã de hoje, Portugal realizou duas emissões de Bilhetes do Tesouro, obtendo taxas de juro negativas pela primeira vez na história e juntando-se assim ao grupo dos países que se financiam com taxas negativas.
Assim, nos títulos com 6 meses de maturidade, o país emitiu um montante de 300 milhões de euros com uma yield média de −0.002%, um valor que compara com os 0.047% suportados a 18 de Março. Na emissão com maturidade de 12 meses, a taxa de juro implícita situou se em 0.021%, para um montante de 1.2 mil milhões de euros, o que compara com uma yield de 0.094% na última operação comparável.
O bom resultado alcançado ficou também patente na forte procura registada, com esta a superar a oferta em 4.61 vezes na emissão mais curta e em 1.97 vezes nos títulos a 12 meses.»
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É claro que isto só é possível nesta conjuntura particular dos mercados de obrigações. Em todo o caso, veja-se a diferença para a Grécia governada pelo Syriza, em cujas políticas o Telegraph encontra «a striking similarity in some of the pre-electoral language and proposals» do PS de António Costa.
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