«Todos os partidos têm o seu porteiro de discoteca, e o do PS chama-se José Lello. A sua função é controlar a clientela, actividade que pratica há décadas com muita alegria e evidentes proveitos, recompensando quem se porta bem e dispensando uns carolos a quem se porta mal. Desta vez, a vítima foi Henrique Neto, um dos raríssimos socialistas que não embarcaram na aventura socrática e que nunca se cansaram de avisar quem era o senhor engenheiro técnico e para onde ele estava a conduzir o país.
Confrontado com o anúncio da candidatura de Neto à Presidência da República, José Lello decidiu chamar-lhe o “Beppe Grillo português”, o que faz tanto sentido quanto Batatinha acusar Henrique Neto de ser um palhaço.»
«O irmão Lello», João Miguel Tavares no Público
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