talvez ocultem o desejo recalcado, o ímpeto reprimido, a vontade semântica de resolver o assunto in situ. Repressão auto-infligida que conduz inescapavelmente ao trespasse simbólico, à ponte desconstruída por um processo identitário do self para a persona intuída da mulher desconhecida. Um self sem salvação, nem ressurreição, nem redenção. Um self pleno de subjectividade racional, singular, patriarcal e eurocêntrica, onde reside, afinal, um foco de tensões entre retrocesso e progresso. Um self polimórfico criador de subjectividades que anseiam ripostar ao centro, desconstruindo-se para o efeito.
06/03/2015
CONDIÇÃO MASCULINA: E porque não vestirem sutiãs?
«Figuras públicas calçam saltos altos em defesa dos direitos da mulher». Parece haver uns quantos homens que não encontram o seu soi-disant self identitário ou, para adaptar a paródia que escrevi há 10 anos para ironizar com as tretas do falecido Prado Coelho,
Um bom exemplo de um académico que só sabia escrever em complicaduquês.
ResponderEliminarAntes seu Pai que era inteligente, sabedor e humilde.