Certamente Steve Jobs foi um pequeno génio e talvez não tivesse sido um sacana terminal «ruthless, deceitful, and cruel» como o descreve Alex Gibney no seu documentário «Steve Jobs: Man in the Machine» (ver The Daily Beast), mas há poucas dúvidas que era literalmente um bastard que enganou da forma mais mesquinha o seu amigo e sócio Steve Wozniak, tratou de forma miserável a sua namorada e mãe do seu filho, a quem começou por negar a paternidade, e imensa outra gente com quem se cruzou, incluindo muitos dos que trabalhavam para ele.
Não obstante, Steve Job era idolatrado por uma multidão de patetas e, acrescente-se, muitos dos radicais do género chic abriam para ele uma excepção no ódio aos "capitalistas". Mais ou menos a mesma multidão odiava Bill Gates, que não é nenhum santo, mas face a Jobs mereceria ser beatificado. Entre outras razões porque criou a Fundação Gates a que se dedica full time com a mulher Melinda e a quem doou uma parcela importante da sua fortuna ao mesmo tempo que convenceu umas dezenas de capitalistas malvados – entre eles Warren Buffet, o sage of Omaha - a doarem pelo menos metade das suas fortunas para filantropia.
Enquanto isso, Jobs, profundamente egoísta e egocêntrico, quando voltou do seu exílio à Apple em 1997 suspendeu todos os programas filantrópicos e só mais tarde deixou a Apple doar uns milhões de dólares – trocos – ao Fundo Global para a luta contra a SIDA.
Et pourtant ainda hoje aos mesmos patetas lhes treme a voz quando dele falam, ou a pena quando sobre ele escrevem.
muito bem!
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