«O PS ainda não é o PASOK por sorte. Em 2009, também venceu umas eleições a negar a “austeridade”, para depois andar de PEC em PEC. Em 2011, deixou um país arruinado, mas teve a sorte de haver uma coligação de direita que, com mais ou menos dificuldade, executou o bastante do memorando para equilibrar as contas. O PS, dispensado de ajudar, pôde fazer de cigarra da anti-austeridade, ajudado ainda pelo modo como o velho PCP e a velhinha UDP (sob o pseudónimo de BE) bloqueiam o desenvolvimento de “Syrizas” ou de “Podemos”. Mas não é difícil imaginar o PS transformado num PASOK. Basta-lhe ir às eleições de 2015 com o programa do PASOK de 2009 ou o do Syriza.
A Grécia ou Portugal não têm economias para sustentar os seus “modelos sociais”. Restam-lhes três alternativas: ou reformam a economia para competir nos mercados internacionais, que é por onde podem crescer sem engendrar dívida; ou convencem a Alemanha a pagar as contas; ou abandonam o euro e aceitam uma descida tremenda de nível de vida. Para esta última opção, não há “base social de apoio” (como a esquerda radical gosta de dizer), e é por isso que os Hollandes e os Tsipras acabam, sem querer, na lei Macron ou no elogio patético da “Alemanha hegemónica”.»
«Como é que o PS pode ser o PASOK», Rui Ramos no Observador
E Portugal, nas mãos de António Costa, Junqueiros, Coelhos e demais compagnons de route da ressabiada ala ressabiada do preso 44 vai cair alegremente na insolvência e na indigência. Temos uem Portugal uma imprensa que az muito ruído a troco das milgalhas que alguns poderes ocultam deixam cair e, como resultado, temos um povo sem sentido crítico, analítico, ponderado e moderado. De gritaria em gritaria vão colocar sempre os mesmos grupos no pder a amaldiçoar a Merkel, os mercados, a austeridade, etc, etc. etc.
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