The Economist Espresso
«Today the new Greek government will present the rest of the euro zone with a request to extend its second bail-out, which is due to expire on February 28th, by four to six months. Greece is in trouble: it cannot fund itself on the markets, its banks are haemorrhaging deposits and tax revenues are drying up. But European officials have not been satisfied by previous Greek proposals, which sought funds but rejected many of the reform and austerity conditions attached to the bail-out. If today’s offer contains more concessions, the zone’s finance ministers may meet tomorrow to discuss it. But even if an extension is agreed, it will only buy time to negotiate a long-term solution to Greece’s funding needs. Given the cognitive gap between Greece and its creditors, those talks could make the past few weeks look like a cakewalk.»
Expresso Curto
«Na guerra de palavras a Grécia diz que não é um prolongamento do atual programa mas apenas do financiamento. Os países do Euro dizem que é a mesma coisa. Pelo caminho a Grécia parece cada vez mais encurralada na sua própria armadilha.
O BCE prolongou a linha de emergência de liquidez aos bancos gregos em mais 3,3 mil milhões, por 15 dias. Mas o banco central grego queria 10 mil milhões. Um sinal de que a situação dos bancos gregos está cada vez mais difícil. A JP Morgan estima que os bancos estejam a perder cerca de 2 mil milhões de euros por semana em depósitos.
Esta parece se a grande questão neste momento: com as previsões económicas em queda (Fitch cortou, outra vez, perspetivas de crescimento para 1,5%) já começam as especulações em quanto tempo vai a Grécia ficar sem dinheiro?
Entretanto Alexis Tsipras triunfou onde o seu antecessor tinha falhado e conseguiu eleger um novo presidente grego. Prokopis Pavlopoulos, ex-ministro num governo do partido Nova Democracia, começa a sua presidência envolto em polémica ao ser acusado de ter arranjado emprego na administração pública para milhares de amigos e simpatizantes do seu partido entre 2004 e 2009.»
Observador
«São 18 ministros das finanças sentados com um economista-académico radical e funky, que nunca tinha estado num Governo antes», diz um engravatado qualquer a respeito de Yanis Varoufakis, o «marxista errático», segundo ele próprio. É caso para dizer que neste caso o estilo não ajuda a substância (ver aqui uma interessante descrição de algumas das irritantes excentricidades de 'o' Yanus,
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