Esta semana Janet Yellen, a presidente da Fed, foi duas vezes ao Congresso americano passar a mensagem que o aumento das taxas de juro, embora possível, não estaria eminente, apesar do crescimento robusto da economia nos últimos trimestres e do ritmo de criação de novos empregos. Tudo porque a inflação voltou a cair em Janeiro para 0,8% abaixo, portanto, dos sacrossantos 2%, objectivo da Fed. Porquê 2%? Porque não 1% ou 3% ou 4%?
E, olhando para o gráfico seguinte, a inflação subjacente não é hoje muito diferente do que era na véspera do desmoronar da construção criada com a receita de Alan Greenspan de reduções de taxa e de injecções de liquidez, ao mesmo tempo que alertava para a «exuberância irracional» que a Fed alimentava, nos anos que precederam a crise de 2008.
E qual é a surpresa por a inflação global estar a descer com os preços os combustíveis em queda, a produtividade a aumentar, os preços dos produtos importados da Europa a cairem pela desvalorização do euro, etc.?
Fonte: The Economist |
E, indo mais ao fundo da coisa, qual é o racional dos bancos centrais fixaram as taxas de juro, isto é a renda para o aluguer do dinheiro, e os governos (já) não fixarem (por enquanto?) a renda para aluguer das casas?
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