«Super-reforma que acomodava cortes salariais no Estado atrasada mais de um ano. Eleições dão-lhe tiro de misericórdia.
O projeto de "acomodar" os cortes salariais aplicados aos funcionários do Estado numa tabela remuneratória única tornou-se agora uma miragem. Na verdade, nunca passou de intenções. Desde que, em dezembro de 2013, Hélder Rosalino deixou a Secretaria de Estado da Administração Pública, nenhum documento sobre o assunto foi apresentado aos sindicatos. Leite Martins recusou qualquer informação ao Expresso e fontes oficiais assumem que "não há novidades" quanto a salários do Estado.» (Expresso)
Desperdiçado o primeiro ano de governação, quando ainda tinha capital político para proceder a reformas de fundo, o governo foi alienando esse capital deixando cair a reforma autárquica, reduzida a uma caricatura, e concentrou-se em hipérboles que seriam cómicas se não fossem trágicas - exemplos: o Memorando de Entendimento foi cumprido por excesso como foi dito é uma boutade que não resiste a uma leitura em diagonal do Memorando; o guião / argumentário de Paulo Portas é uma inacreditável mistificação.
É preciso concluir que pior não será fácil e teremos de esperar até ao final do ano pelo governo de António Costa.
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