Fazer, faz. Não é surpresa, excepto para os poetas, baladeiros e políticos de esquerda como escreve a Economist. Há pelo menos 70 anos, quando Abraham Maslow desenhou um modelo de hierarquia das necessidades dos humanos – a conhecida pirâmide de Maslow - que ainda hoje adere bastante à realidade empírica, se concluiu que só depois de satisfeitas as necessidades básicas fisiológicas (comida, sono e sexo) e de abrigo, seguidas da segurança, podem os humanos cultivar os afectos, a auto-estima e tudo o mais que distingue o homo sapiens das outras bichezas.
Nas sociedades modernas é o dinheiro que permite satisfazer essas necessidades básicas e, portanto, o dinheiro faz a felicidade, ou melhor dá-nos melhor condições para sermos felizes. Até aqui nada de novo. O que parece é que a felicidade que o dinheiro nos proporciona é só até certo ponto. É o se pode concluir dos diagramas seguintes, que nos mostram países emergentes com maior felicidade do que os ricos e, sobretudo, a felicidade dos ricos a diminuir nos últimos anos. Talvez o mais importante não seja o status económico e social e o nível de bem-estar material mas a progressão.
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