«Segundo a imprensa, o Presidente da República terá dado a "garantia" de que, embora Portugal apoie a operação contra o IS, está fora de questão envolver forças militares no terreno. Por um momento, cheguei a temer que os nossos F-16 ou as nossas fragatas Meko pudessem servir para alguma coisa e que as nossas Forças Armadas fossem chamadas, 40 anos depois do último tiro disparado, a outras tarefas que não a de serem sinaleiros no aeroporto militar de Cabul ou motoristas no Kosovo. Que pudessem acompanhar outras nações, de dimensão igual à nossa - como a Bélgica, a Holanda, a Dinamarca -, cuja aviação militar está envolvida no combate ao EI, em lugar de ficar em casa a discutir promoções e carreiras, o sistema exclusivo de saúde ou a magna questão militar da fusão entre os colégios de Odivelas e o Colégio Militar.»
Escreveu Miguel Sousa Tavares no Expresso de ontem, assaltado por uma irónica lucidez, esquecendo que as Forças Armadas existem para dar emprego aos militares, tal como o ministério da Educação existe para dar emprego aos professores e em geral a Administração Pública existe para dar emprego aos funcionários públicos. No tempo do fascismo estes chamavam-se «servidores do Estado» (ainda existe uma coisa chamada «Montepio dos Servidores do Estado»). Hoje os «servidores do Estado» são os contribuintes que trabalham nas empresas privadas para alimentar o Moloch em que os diversos socialismos transformaram o Estado Social.
Palavra que gosto de vocês.
ResponderEliminarPerdõem o plebleísmo.
eao
É uma clara opinião de "achista" a do MST, não sabe nada das forças armadas, não sabe nada das suas missões, não sabe nada do que fez com um brilhante profissionalismo, apesar de ter meio país a dizer mal delas, mais uma das virtudes deste enraizado e mesquinho socialismo "tuguês"; o da vergonha no país e nas suas forças armadas. Com que então nos últimos 40 anos não se disparou um tiro... Se a ignorância pagasse imposto...
ResponderEliminarAcrescento, é um erro comum de palmatória não se perceber a função das forças armadas, seja num país pequeno ou gigante. Estas iluminadas visões de que "não servem para nada" ou "não estamos em guerra" são o tipo de pensamento redutor que esquece a experiência e capacidades acumuladas que tanto estão ao serviço agora/hoje/neste minuto em "paz" (se é que assim poderemos chamar actualmente às missões em que as forças armadas estão empenhadas), como em caso de guerra ou outra emergência ou calamidade. Os militares pela sua natureza, missão e disponibilidade estão muito acima de uns meros trabalhadores assalariados do qual, no meu entender, nenhum país pode prescindir. Quando se ouve e vê reivindicações de grupos ou associações ligadas às forças armadas não são mais que um mero "barafustar" pela forma como o poder político alavancado nos MST da vida tem vindo a menospreza-los, apesar destes nunca em circunstância alguma terem virado costas à sua missão e trabalho, ali não há greves. E engane-se quem pensa que é pelo ordenado. Se os militares não cumprem é porque não há ferramentas para o fazer, normalmente são improvisadas, alteradas e ultrapassadas, fosse outro qualquer e simplesmente desistia. Até nisto estamos mal, incrível.
ResponderEliminarGrande inpertinente, força aí.
ResponderEliminarE tambem deve ser um gozo passar aqui pelos trols e os comentarios fajutas.
Já pensaram em fazer um apanhado/manual do comentador trol?