12/09/2014

DIÁRIO DE BORDO: Como o justicialismo degenera (outra vez) em oportunismo e falta de princípios (V)

[Continuação de (I), (II), (III) e (IV)]

Recapitulando: Marinho e Pinto foi eleito para o parlamento europeu pelo MPT - Partido da Terra no qual se filiou em Julho; no próprio dia das eleições disse que estava a pensar candidatar-se a S. Bento. Mais tarde, em Bruxelas, ofereceu-se ao grupo dos Verdes que o rejeitou, a seguir ofereceu-se ao grupo dos Liberais que o aceitou. Algum tempo depois revelou que vai candidatar-se «ao cargo de primeiro-ministro de Portugal», «sem prejuízo de, depois, poder candidatar-me às presidenciais» e não põe de lado ser a ministro da Saúde, e que pode ser pelo MPT ou por um novo partido.

Um novo partido é o que agora se propõe fundar abandonando assim a «barriga de aluguer» como lhe chamou John Rosas Baker do MPT. Para Marinho e Pinto que está habituado a lidar com divórcios e «sempre (lutou) para que as separações se façam com elevação» isso não será um problema e admite «com um pouco de jeito, até se fazem coligações».

Moral da estória: pior do que a falta de ética no sistema partidário só a nova ética que o justicialismo pretende impor no sistema partidário.

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