Depois de se ter apresentado nos dois mandatos de bastonário dos advogados como uma espécie de cavaleiro andante em luta contra os interesses instalados (a parte dos interesses de que ele não gostava), e nessa qualidade ter cavalgado o MPT - Partido da Terra que nada tem a ver com as suas posições, Marinho e Pinto, foi eleito para o parlamento europeu onde, depois de se ter oferecido e ser recusado pelo Verdes, ofereceu-se aos Liberais.
Entretanto, logo no dia das eleições para o parlamento europeu foi dizendo que estava a pensar numa candidatura nas eleições do próximo ano à Assembleia de República. Para quem tivesse dúvidas sobre a estatura moral do justiceiro, declarou agora que embora combata o elevado salário dos deputados europeus dá-lhe muito jeito porque é pobre e tem uma filha no estrangeiro, explicou.
Aproveita para confirmar a candidatura à AR no próximo ano, «sem prejuízo de, depois, poder candidatar-me às presidenciais».
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