[Outras esperas do minotauro]
Como repetidamente se escreveu no (Im)pertinências, a venda da Vivo em troca da parceria com a Oi foi um desastre para a PT e para o país. Foi o desastre que já se viu, o desastre que se está a ver e o que ainda se há-de ver.
O parágrafo precedente foi escrito há um mês. Entretanto, do desastre que ainda se haveria de ver já se viram mais episódios da associação entre o DDT Ricardo Salgado e os seus factótuns Granadeiro & Companhia. E continuam a ver-se com os resultados das 3 auditorias em curso na PT que implicam sem remissão os factótuns – ver «9 revelações na PT» ontem no Expresso Diário.
Recorde-se que, entretanto, a participação da PT na CorpCo que resultará da fusão com a Oi foi reduzida de 38% para 25,6% e a capitalização bolsista da PT é uma pequena fracção do seu valor quando da OPA da Sonae (retrospectiva aqui e aqui) que foi derrotada por uma coligação comandada pelo DDT, com a prestimosa colaboração do Visconde Barão Horta e Costa, presidente da PT, e que incluiu desde o governo de José Sócrates até Joe Berardo, uma figura que deveria ser militante socialista honorário pela sua participação neste caso e no assalto ao BCP.
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