31/07/2014

Pro memoria (186) – O partido invisível visto por António José Seguro. Se ele o vê…

"Há, em Portugal, um partido invisível, que tem secções sobretudo nos partidos de Governo, que capturou partes do Estado, que tem um aparelho legislativo paralelo através dos grandes escritórios de advogados e influencia ou comanda os destinos do País."

"A esquerda precisa de mostrar que é rigorosa com a despesa e as finanças públicas. E Costa está a dar um espaço enorme para a direita dizer que os socialistas são irresponsáveis."

"Muita gente, logo no início, disse: "com o Costa é que a gente lá chega". Não interessam o projeto, as ideias, o que as pessoas fizeram durante três anos, a disponibilidade...Para algumas pessoas, no interior do PS, interessa é aquele que dá poder e o distribui."

"Gostaria que toda a verdade [no caso BES] viesse ao de cima. Doa a quem doer. Se isso acontecesse, o tal partido invisível seria...mais visível. Não podemos ter um País de meias-tintas, meias-verdades, de "uma mão lava a outra". Isso adensa o clima de podridão. Não seremos o centrão político nem o centrão dos negócios".

Excerto da entrevista da Visão a António José Seguro

2 comentários:

  1. Bom, acho que nunca tinha visto um ataque desta natureza numa corrida para a liderança... normalmente há telenovelas internas, meias palavras, acusações escamoteadas, mas acusações deste calibre é novidade! Parabéns ao Seguro, se toda a gente pensava que ia ficar calado bem se enganaram...

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