29/07/2014

Pro memoria (184) – a nacionalização do BPN não custou nada e o nada vai já em 4,5 6,5 7 mil milhões (VIII)

Posts anteriores (I), (II), (III), (IV), (V), (VI) e (VII)

Teixeira dos Santos, co-autor com José Sócrates do desastre da nacionalização de um banco que valia 2% do mercado, ainda em 2012, decorridos 4 anos da sua decisão fatídica, justificava a inevitabilidade da sua decisão porque a falência do BNP, segundo ele, levaria à quebra do PIB em 4%.

Vamos esquecer que, para quem a nacionalização não custaria nada aos contribuintes e veio a custar 7 mil milhões and counting, a sua previsão de queda do PIB de 4% vale o que vale, isto é nada. Vamos apenas, com a ajuda do «Com jornalismo assim, quem precisa de censura?...», recordar que o mesmo Teixeira dos Santos face à bomba potencial que representa o BES, maior banco português, diz esta coisa assombrosa: “claro que isto é um caso que está devidamente confinado, que não há riscos de contágio, [deve-se] garantir que "a solução do caso é estritamente privada, isto é, que não haverá intervenção de dinheiros públicos".

Um módico de pudor levaria esta gente a imitar o mítico Conrado e guardar um prudente silêncio. Mas, conceda-se, não há razão para a criatura ficar calada se o seu chefe José Sócrates perora todos os domingos num púlpito pago pelos contribuintes a defender a sua obra – a bancarrota do Estado, com alguma ajuda dos seus antecessores, conceda-se também.

Sem comentários:

Enviar um comentário