25/07/2014

Pro memoria (183) – O défice estrutural de memória das luminárias nacionais (IV)

Continuação de (I), (II), (III) e aqui.

Teixeira dos Santos, ministro das Finanças durante 6 anos de dois governos de José Sócrates, e nessa qualidade um dos maiores responsáveis pela bancarrota que esses governos nos deixaram, bancarrota que tornou inevitável a venda maciça de activos públicos e privados e a consequente e inevitável alienação do poder de decisão, fez algumas perguntas às quais ele seria um dos mais qualificados para responder:

«E os grandes grupos de referência nacional, que se reconstituíram com as privatizações e foram grandes grupos no passado, perguntem e respondam a vós próprios: onde é que eles estão, o que é que lhes aconteceu?»

«Eles a pouco e pouco foram-se esfumando. O que é feito de Champalimaud? Os Mello ainda estão na Brisa mas tiveram de reconfigurar. O Espírito Santo é o que estamos a ver. Reparem que todos esses grandes grupos de referência, que eram os tais centros de decisão e de capitais nacionais, de facto estão a mostrar grandes debilidades em poderem financiar e capitalizar o país.»

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