11/07/2014

ESTADO DE SÍTIO: Um tribunal decreta a existência, a necessidade e a justeza do preço de um estudo que ninguém viu

«Rui M. Pereira, antigo diretor de cultura da Câmara de Lisboa, foi absolvido no processo em que era acusado de ter encomendado em 2009 um estudo inútil a Inês Amaral (sobre os direitos de autor do espólio do poeta Fernando Pessoa, que custou 27,8 mil euros à Câmara de Lisboa), sua cunhada e ex-colaboradora na autarquia. Os juízes da 2ª vara do Tribunal de Lisboa convenceram-se de que o estudo, que desapareceu e que nunca foi visto por qualquer pessoa além dos arguidos, "existe mesmo, era necessário e o preço pago era justo e proporcionado". Nesse sentido, o Tribunal optou pela absolvição.» (Expresso)

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