Segundo parece, da intervenção em Gaza, na sequência de mais de um milhar de mísseis do Hamas terem sido disparados contra cidades de Israel, já resultaram quase 600 mortos. Quase o mesmo número que resultou dos combates entre Hamas e Fatah, depois da vitória eleitoral da primeira sobre a segunda em 2006.
Em qualquer caso, será sempre mais fácil para as facções palestinianas em luta fratricida encontraram os alvos militares sistemática e deliberadamente escondidos em zonas habitacionais e hospitais, do que para os israelitas. Não espanta por isso que as vítimas civis dos ataques israelitas sejam mais numerosas.
Para citar Rui Ramos, num artigo cuja leitura é recomendável, «se não vemos tudo aquilo de que o regime intolerante e misógino do Hamas é capaz, é apenas porque não tem os recursos de Israel. Se tivesse, Israel já não existiria.»
É claro que tudo isso não afecta os direitos do povo palestino e do povo israelita a um Estado próprio, não legitima a ocupação de colonatos pelos israelitas e ainda menos legitima o terrorismo do Hamas.
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