[Mais atracções fatais]
Ricardo Salgado, quando ainda nem sonhava vir a ser apeado do BES, corrigiu um jornalista, que lhe perguntava se o BES era o banco do regime, com um definitivo «o BES é um banco de todos os regimes».
Tinha razão, mas a boutade carece de actualização. Dados os acontecimentos recentes, onde está BES devemos ler Espírito Santo e onde está banco devemos pôr banqueiros. «Todos os regimes» continua perfeito a confirmarem-se os rumores da troca por uma participação no capital da Rioforte e da Espírito Santo International do papel comercial detido pela Petróleos da Venezuela, uma empresa estatal que é um dos instrumentos da política chávista. A ser assim, confirma-se ainda o entranhado pendor que o GES tem para os socialismos, incluindo o socialismo “revolucionário” bolivariano.
Quem sabe se o coronel Chávez ainda fará uma aparição sob a forma de pajarito ao Dr. Ricardo Salgado, que no mínimo terá um busto do defunto no seu gabinete.
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