Não é muito, mas é um princípio. António Gomes Marques, Henrique Neto, Joaquim Ventura Leite e Rómulo Machado assinaram uma carta que entre, outras verdades difíceis de engolir pelos apparatchiks socialistas, explicam que «fazemo-lo porque, como alguns outros socialistas, ganhámos esse direito durante esses seis anos, porque como militantes socialistas fomos ignorados nas nossas críticas, frequentemente vilipendiados, apenas por denunciar os erros, os jogos de interesses e os estragos que a governação do PS estava a infligir a Portugal».
Saudemos o «bando dos quatro», por num país de falsos consensos, de muitas conveniências e de cobardias várias terem escrito o que escreveram aos militantes de um partido cuja maioria foi cúmplice, pela acção ou pela omissão e pelo silêncio vergonhoso, da maior bancarrota de Portugal nos tempos modernos.
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