Criado por uma divergência ideológica unipessoal, na melhor hipótese, ou pela vontade de Rui Tavares de se perpetuar no posto de eurodeputado, na hipótese mais provável, o partido Livre, menos de um ano depois, já está minado pelo fraccionismo endémico do esquerdismo.
Já há até um «grupo dos nove» que contesta a legitimidade do fundador para ditar a vulgata pela qual se regerá o Livre. Entretanto, enquanto o partido se desagrega por dentro, Rui Tavares garante que «não há tempo perder na construção de uma alternativa de esquerda» - como já existe uma meia dúzia de alternativas de esquerda, a dele será «a» alternativa. Boa sorte.
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