Recapitulando: Maria de Lurdes Rodrigues, ex-ministra da Educação do primeiro governo de José Sócrates contratou de 2005 a 2007 João Pedroso, advogado, dirigente do PS, irmão de Paulo Pedroso ex-ministro do Trabalho de Guterres. Contratou-o duas vezes para fazer o mesmo manual de direito da Educação, nunca acabado, e pagou pela segunda vez uma tença mensal de 20 mil euros mensais, mais de 13 vezes superior à primeira. O resultado foram umas dezenas de pastas com fotocópias cujo custo total ultrapassou 300 mil euros.
O caso está agora em julgamento no decurso do qual a ex-ministra explicou a contratação do irmão de Paulo Pedroso com «não identifiquei nenhum técnico superior para fazer esse trabalho», trabalho realizado pelo mano que consistiu nalguns milhares de fotocópias só possível, como é óbvio, com um «perfil abrangente».
Não há vestígios de indignações pelas bandas do Rato, ou mesmo por quaisquer outras bandas – fenómeno que aqui no (Im)pertinências convencionámos chamar Mutual Assured Distraction (MAD).
Sem comentários:
Enviar um comentário