Já esperava pouco do Dr. António d´Orey Capucho, mas apesar de tudo consegue desiludir-me. Não perceberá a criatura que o púlpito que os mídia do jornalismo de causas lhe estão a oferecer (3 entrevistas ontem ao Público, SOL e RTP e hoje ao Expresso) após a sua expulsão do PSD, segundo as suas próprias regras, não se deve a ele ser o António, o d’Orey, ou o Capucho? Deve-se simplesmente a ele ser um ressabiado que compensa o seu silêncio cúmplice durante a década de caminho para a insolvência com o ruído mediático da rejeição de todas as medidas, umas más, umas boas e outras assim-assim, para fazer sair o país do buraco socialista e o ódio de estimação àquela gente sem pedigree que hoje dirige o seu PSD. Tivesse ele a coragem de denunciar, ainda que tardiamente, o regabofe e seria ignorado pelo jornalismo de causas.
Revela pouco discernimento deixar que dele façam de megafone na esperança de lhe reconhecerem «perfil para o lugar de Presidente da República». A concorrência é muita e quando chegar a altura já ninguém se lembrará dele.
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