Ontem, em Castelo Branco, sindicalistas gritavam «e
stá na hora, está na hora do governo ir embora» à chegada de Passos Coelho, numa manifestação patriótica de repúdio pelo povo de um governo neoliberal com tendências totalitárias.
Quase à mesma hora, a 5 mil km de distância, em Caracas, uns quantos reaccionários convocados por Leopoldo Lopez, um agitador a soldo do imperialismo ianque, felizmente já preso, tentavam intrometer-se no caminho para o socialismo que a revolução bolivariana está a percorrer sob a iluminada liderança do camarada Nicolás Maduro, o único legítimo herdeiro do grande comandante Hugo Chávez.
Resumindo: para a democracia popular portuguesa funcionar é preciso derrubar o governo neoliberal; para a democracia chávista funcionar é preciso engavetar os dissidentes a soldo do imperialismo.
Falar sem saber, por vezes, tem os seus problemas...
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