Não são precisos grandes dotes preditivos para antecipar o desastre para onde caminha o Brasil que ficará patente o mais tardar após as Olimpíadas 2016. A maquilhagem da realidade económica com estatísticas de causas e a prática de preços políticos (sobretudo combustíveis) escondem, entre outras coisas, uma inflação que oficialmente não atingiu 6% em 2013, em que ninguém acredita, quando a desvalorização face ao dólar no mesmo período foi de 18%. Mas não é possível esconder tudo. Sobretudo, não é possível esconder tudo durante muito tempo e as estatísticas das contas externas agora conhecidas estão aí para o comprovar: o saldo da balança comercial foi o mais baixo em 13 anos e em Janeiro o défice da balança comercial brasileiro foi o maior desde 1994.
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