Os pais dos SUV |
Vale a pena citar um trecho do manifesto dos SUV:
«Considerando que já por diversas vezes fizemos cedências à burguesia nomeadamente ao submetermos a nossa luta à aliança com o MFA, que por causa das suas contradições e hesitações no passado, e de hoje estar ao serviço de elementos contra-revolucionários, nos tem valido não só o afastamento e hostilidade da população (especialmente dos nossos irmãos camponeses), como também a desmoralização de numerosos combatentes das nossas fileiras e o adormecimento perante a ofensiva reaccionária dentro e fora dos quartéis...", "...SUV luta com todos os trabalhadores pela preparação de condições que permitam a destruição do Exército burguês e a criação do braço armado do poder dos trabalhadores: o Exército Popular Revolucionário...,
...Sempre, Sempre ao lado do Povo é o nosso lema...»
Retornando aos sargentos da ANS, para se perceber o paralelo com os SUV talvez seja necessário citar algumas das boutades que o sargento-presidente da associação (um cargo com um nome impensável no Verão Quente): é precisa uma «revolução de mentalidades» e os sargentos irão estar «ao lado» dos portugueses quando estes se convencerem de que «a mudança está nas suas mãos»; quando «o povo português se consciencializar de que está nas suas mãos a mudança de que o país precisa, pode bem ter a certeza que os militares, e os sargentos em particular, estarão ao seu lado a defender os valores democráticos, da liberdade e os valores e princípios inscritos na Constituição».
Nesta altura perguntaria o camarada Ulianov: O que fazer? Já sabemos a resposta do próprio, já sabemos a resposta do Abrunhosa, falta conhecer a original resposta do presidente-sargento: uma manif no dia 13 de Fevereiro para «decidir o que fazer mais adiante».
Nunca a expressâo "Tropa Fandanga" teve mais justa aplicação...
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