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Sinais de fumos do Portugal Que Trabalha
O INE acaba de informar no Destaque de hoje que a taxa de desemprego do 3.º trimestre caiu 0,8% para 15,6% em relação ao trimestre anterior e 0,2% em relação ao trimestre homólogo de 2012; o número de desempregados diminuiu 47,4 mil e 32,3 mil, respectivamente, e diminuiu mais de 100 mil nos últimos 6 meses.
São evidentemente bons indícios. Estou já a ouvir a oposição a dizer que isso não quer dizer nada e, se quisesse dizer, não se deveria ao que o governo tenha feito. Dizer isso depois de dois anos e meio a bramar que o aumento do desemprego resultava das políticas do governo constituiria um embaraço para quem tivesse um módico de coerência. Para a felicidade da falta de coerência, a incoerência não será provavelmente penalizada pela opinião pública que dificilmente se apercebe no meio do ruído mediático do jornalismo de causas.
Discordo quanto a não querer dizer nada – quer dizer alguma coisa. Concordo com não se deve ao que o governo tenha feito e esta é a conclusão mais importante. Depois de todos os anteriores governos terem feito imenso com os resultados que se viram na queda da produtividade, na estagnação do crescimento, no desequilíbrio persistente das contas externas e na bancarrota das contas públicas, a falta de medidas deste governo equilibrou as contas externas pela primeira vez em décadas e a economia parece mostrar uma tendência de recuperação.
Conclusão: deixai trabalhar o Portugal Que Trabalha e deixai o Portugal Que Se Queixa fazer manifs.
"Conclusão: deixai trabalhar o Portugal Que Trabalha"
ResponderEliminara quem o diz, não tenho feito outra coisa e parece estar a acontecer o mesmo à minha volta. Portugal surge inesperadamente como um país resistente e dinâmico, com um motor económico mais oleado e robusto do que alguma vez se pensaria. Uma boa surpresa!
tina