Continuação de (1)
A adicionar aos múltiplos casos mal esclarecidos [ver, por exemplo, as «presunções» do Pertinente: (9), (10), (11), (13), (14) e (15)], duas notícias nos últimos dias confirmam que sem a protecção dos seus parceiros de negócio no governo de Sócrates (assalto ao BCP, tentativa frustrada de assalto à TVI, conúbio na PT, etc.), os Espíritos estão a ter dificuldades crescentes em gerir discretamente os escândalos.
Uma equipa do Ministério Público começou esta semana a escarafunchar a venda de acções da EDP que se suspeita ter sido objecto de inside trading. Pressionado pela sucessão de casos, Ricardo Salgado sentiu necessidade de pedir um voto de confiança ao conselho superior do GES e, facto inédito no GES (e, conceda-se, facto raríssimo em qualquer outro grupo português onde as guerras de poder se fazem na sombra, depois de muita contagem de espingardas – votos), José Maria Ricciardi votou contra e assumiu publicamente esse voto e a vontade de «precipitar a saída de Ricardo Salgado».
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