Dão-se alvíssaras a quem encontrar o guião/argumentário, não o de Woody Allen, que se lhe pagarem escreverá um, mas o do Dr. Portas que vai para 8 meses ainda não apareceu.
Mas já não é preciso. O Dr. Portas deu corda aos sapatos foi falar com os chefes do FMI e os de Bruxelas, empertigou-se, pôs a mão na anca, bateu o pé, deu-lhes um responso: nada de mais austeridade, precisamos é de crescimento, o défice tem de aumentar, precisamos de folgas, não podemos cortar mais aos velhinhos e tudo o mais que se sabe.
Os funcionários dos chefes vieram cá para a 8.ª e 9.ª avaliações, com o rabito entre as pernas, cheios de temor e reverência ao Dr. Portas que no final explicou com grande à vontade que «a troika não reviu a sua posição, apenas aceita 4%».
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